Você sabia que o uso incorreto da embreagem pode reduzir drasticamente a vida útil desse componente e aumentar os custos de manutenção? Pequenos hábitos do dia a dia, que muitas vezes passam despercebidos, podem comprometer o funcionamento do sistema, levando a desgastes prematuros e até mesmo a falhas mecânicas que exigem consertos caros.
Seja por falta de conhecimento ou por simples costume, muitos motoristas adotam práticas que colocam a embreagem sob esforço desnecessário, diminuindo sua eficiência e impactando diretamente no desempenho do veículo. Neste artigo, vamos explorar os erros mais comuns que podem comprometer a durabilidade desse componente essencial e como evitá-los para garantir um carro mais seguro e econômico.
Não mantenha o pé apoiado no pedal de embreagem
Muitos motoristas têm o costume de manter o pé esquerdo levemente apoiado no pedal da embreagem enquanto dirigem, sem perceber o impacto negativo dessa prática. Embora pareça inofensivo, esse hábito mantém a embreagem em um ponto intermediário, onde não está totalmente acoplada nem desacoplada.
Essa ação, gera um atrito constante, causando desgaste acelerado do disco e do platô e, consequentemente, superaquecimento do sistema. Esse calor excessivo não só compromete a embreagem, mas também pode afetar componentes como o rolamento, peça essencial para aliviar a pressão no eixo primário da caixa de câmbio, além do cabeçote hidráulico ou do cabo da embreagem.
Com o tempo, esse desgaste acumulado pode levar a falhas mecânicas que exigem reparos corretivos. Dependendo do modelo do veículo, a substituição completa do kit de embreagem (disco, platô e rolamento) pode custar entre R$ 350 e R$ 1.500. Além do impacto financeiro, esse mau hábito também afeta a dirigibilidade do carro. Dependendo da intensidade da pressão exercida no pedal, o motor pode ter sua rotação alterada, reduzindo o desempenho e aumentando o consumo de combustível.
Para evitar esse problema, a recomendação é simples: ao dirigir, mantenha o pé no apoio lateral ao lado da embreagem e só utilize o pedal no momento da troca de marchas.

Evite arrancadas bruscas e mudanças de marcha agressivas
A maneira como você solta a embreagem ao sair com o veículo pode fazer toda a diferença na vida útil do sistema. Acelerar de forma brusca e soltar o pedal rapidamente pode causar impactos excessivos nos componentes internos, aumentando o desgaste do disco, do platô e do volante do motor.
Para evitar esse problema, o ideal é dosar os pedais com suavidade, controlando a embreagem e o acelerador de forma progressiva. Esse cuidado também vale para as trocas de marcha com o veículo em movimento: evite mudanças bruscas e sempre respeite a rotação do motor.
Ao parar coloque o câmbio em ponto-morto
A embreagem foi projetada para ser acionada apenas no momento das trocas de marcha e nas arrancadas. Manter o pedal pressionado quando o veículo está completamente parado, como em um semáforo, pode parecer um detalhe inofensivo, mas gera um desgaste desnecessário no sistema, especialmente no rolamento de embreagem.
O hábito de segurar a primeira marcha engatada com o pé na embreagem mantém o sistema sob tensão e reduzindo a vida útil dos componentes.
Além de preservar a embreagem, essa prática também melhora o conforto na direção e reduz o esforço sobre o pedal, tornando a condução mais suave e eficiente. Ao parar o carro, coloque o cambio em ponto-morto, solte a embreagem e mantenha o pé no freio ou acione o freio de mão.
Evite “segurar” o veículo em aclives
Ao parar em uma subida, muitos motoristas seguram o carro na embreagem, dosando o pedal para evitar que ele desça, sem perceber o desgaste causado. Embora pareça prática, essa ação gera tensão excessiva, superaquecimento e desgaste acelerado do disco, do platô e do rolamento da embreagem
Esse desgaste contínuo pode comprometer o funcionamento do sistema de transmissão, tornando as trocas de marcha menos precisas e aumentando a possibilidade de falhas mecânicas. Além disso, essa prática também eleva o consumo de combustível, já que o motor trabalha sob esforço desnecessário.
A forma correta de segurar o carro em aclives é utilizando o freio de mão ou o freio de pé, liberando a embreagem apenas no momento certo da arrancada.
Evite carga excessiva
Carregar mais peso do que o recomendado exige mais esforço do motor e do sistema de transmissão, resultando em desgaste acelerado da embreagem. Quanto maior a carga transportada, maior a pressão exercida sobre o disco e o platô, forçando o conjunto a operar com maior atrito e aumentando o risco de superaquecimento.
Além de comprometer a embreagem, o excesso de peso afeta diretamente o desempenho do veículo, tornando as arrancadas mais lentas, as trocas de marcha mais exigentes e o consumo de combustível mais alto. Em casos extremos, a sobrecarga pode até danificar o sistema de suspensão e freios, elevando os custos de manutenção.
Para evitar esses problemas, respeite o limite de carga indicado no manual do veículo e evite carregar itens desnecessários no porta-malas. Aliviar o peso significa não apenas preservar a embreagem, mas também garantir uma condução mais eficiente, segura e econômica.
Mesmo com todos os cuidados com a embreagem, imprevistos acontecem. Uma falha nesta peça pode causar um grande problema, especialmente em momentos críticos, como ao segurar o carro em um declive ou ao tentar arrancar em um cruzamento movimentado.
Embora pareça prática, essa ação gera tensão excessiva, superaquecimento e desgaste acelerado do disco, do platô e do rolamento da embreagem
FUJA DOS IMPREVISTOS!
O desgaste excessivo pode resultar em dificuldades na troca de marchas ou até na perda total da tração, aumentando o risco de colisões. Além disso, situações como soltar a embreagem de forma abrupta e acabar atingindo um obstáculo ou outro veículo são mais comuns do que se imagina.
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Fontes: mercadolivre.com, uol.com, mecanie.com.br
