Muitos de nós que dirigimos um carro automático hoje, começamos nosso aprendizado ao volante com um veículo manual. Todas as autoescolas têm veículos manuais em sua frota e acaba que o primeiro contato que temos com um carro é assim.
Por isso, é normal que algumas pessoas tenham receio na transição de manual para automático. Isso faz com que motoristas possam até sentir medo de dirigir.
Mas estamos aqui para tranquilizar a todos e mostrar que é muito mais simples do que parece, vamos te contar um pouco mais sobre como dirigir um carro automático pela primeira vez.
Qual é a diferença?
Embora a diferença visual exista, o princípio de câmbio automático e manual é o mesmo. A caixa de câmbio é a responsável por entregar ao motor a força necessária para cada tipo de situação.
Imagine-se numa via plana em quarta marcha, quando de repente, um aclive, uma subida íngreme, muito provavelmente a força do motor em quarta marcha não será o suficiente para fazer com que o carro suba com eficiência. A caixa de câmbio vai controlar a embreagem e mostrar a marcha certa para tal função.
Ambas as caixas, tanto automáticas quanto manuais, possuem o mesmo “desenho”, o que muda é que para o câmbio manual, as relações de transmissão da força do motor para as rodas são feitas por meio de um pedal de embreagem. No câmbio automático, passa a ser acionada por um sistema elétrico, eliminando a necessidade do pedal.
E como dirigir um carro automático?
Diferente de um câmbio manual, onde você verá normalmente“1,2,3,4,5,6” e “R”, simbolizando primeira à sexta marcha, respectivamente, e R para a marcha ré, no câmbio automático você terá: “P”, “R”, “N” e “D”.
P é para a função “parking”, que atua em conjunto com o freio de mão para quando o seu veículo está estacionado. Mas uma dica importante: não estacione seu carro e, logo em seguida, acione a função P. O ideal é parar o carro, acionar o freio de mão e, só a partir disso, acionar P.
Vale lembrar também que a função P não exclui o freio de mão! Os dois trabalham em conjunto para manter as rodas travadas e evitar possíveis esbarrões em outros carros ou paredes, de olho no prejuízo.
R e D são para “reverse” (marcha ré) e “drive” que os tornam meio autoexplicativos. Ao ligar o carro, desative o freio de mão, posicione o câmbio em D e dirija. O mesmo funciona para R, a maior diferença que você vai notar é a ausência do pedal de embreagem, mas não se preocupe, o câmbio automático está fazendo as trocas sozinho mediante o que seu motor mais precisa.
N funciona como neutro ou “ponto morto” para carros automáticos, porém com algumas ressalvas. Essa função existe para que as rodas de seu veículo estejam livres numa situação onde seja necessário manusear o carro sem o uso do motor, como num reboque, por exemplo.
Não utilize a função N enquanto espera no semáforo ou até mesmo em uma “banguela”! Muitos motoristas fazem isso achando que vão economizar combustível. Adivinhem só: não vão! Sem contar que isso pode comprometer a estrutura do câmbio.
Quando estiver parado em um semáforo, mantenha o câmbio em D e com o pé no freio. Além de garantir uma resposta mais rápida do motor, você garante a integridade dos componentes de seu carro.
Em alguns modelos específicos você poderá encontrar “L” e “S”, sendo L para “light” ou “low”, que quando acionada faz com que o motor trabalhe em marchas mais reduzidas e S para ativar o modo esportivo do seu carro.
Qual é a melhor opção?
Hoje em dia quase todos os veículos zero km são ou têm uma versão automática, fazendo com que essa configuração seja extremamente popular por aqui. Acaba que atualmente se resume mais em gosto do usuário.
Claro, o carro automático acaba se tornando mais confortável, fácil de dirigir e prático, mas há quem prefira o câmbio manual.
Essa divergência de opiniões se dá por vários fatores. Em um carro manual você tem total controle da troca de marchas, com isso você tem desempenho melhor em ultrapassagens, mais dinâmica no trabalho do motor, etc.
Porém, para habitantes de cidades grandes, pode se tornar um grande problema, afinal, com constantes congestionamentos, a experiência de dirigir pode se tornar bem cansativa. Isso sem contar que a troca errada de marchas, pode afetar o consumo de combustível.
Já o carro automático, além do conforto e praticidade, é mais durável e, por muitas instituições de regulamentação automobilísticas, é considerado também mais seguro do que o manual.
Por outro lado, é mais caro, exige manutenção constante e cuidado ao extremo, sem contar que, em alguns modelos, o consumo pode ser superior ao de um modelo similar manual.
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Independente se você tem um carro automático ou manual, o ideal é que você nunca dirija sem Proteção Veicular.
Além de imprevistos como panes elétricas ou mecânicas, com a frota de carros superando os 4,5 milhões em Goiás (Detran-GO), estamos cada vez menos dirigindo sozinhos. E imprevistos acontecem o tempo todo.
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