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A evolução do automóvel ao longo dos anos

Além de ser um dos meios de transporte mais utilizados no mundo, o automóvel possui um dia próprio aqui no Brasil, celebrado em 13 de maio. A data, instituída em 1934 pelo então presidente Getúlio Vargas, foi criada para homenagear a primeira estrada pavimentada no território brasileiro, que liga o Rio de Janeiro a Petrópolis. Pensando nessa data histórica, resolvemos falar um pouco sobre o surgimento e a evolução do carro ao longo dos anos. Vamos abordar desde os modelos antigos, movidos a vapor, até os mais recentes, que são autônomos. Trouxemos informações e curiosidades bem legais neste artigo. Aproveite!

O começo de tudo

Em 1769, o francês Nicolas Joseph Cugnot construiu um veículo (similar a uma carroça) movido por uma caldeira de vapor. Com velocidade máxima de 4 quilômetros por hora (km/h), ele era usado não para o transporte de pessoas, mas sim para arrastar peças de artilharia de guerra. Ainda demoraria mais de 100 anos para que surgisse um automóvel movido a combustível.

Primeiro carro a combustão

Em 1886, o engenheiro alemão Karl Benz patenteou o Benz-Patent Motorwagen, um carro com motor monocilíndrico, movido a gasolina e que atingia a velocidade máxima de 16 km/h. Com isso, muitos consideram Benz o inventor do automóvel. Vale ressaltar que a empresa fundada pelo alemão se tornou mais tarde a gigante Mercedes-Benz.

Primeiro carro fabricado em massa

Com o tempo, os veículos começaram a ser produzidos em larga escala. Por exemplo, a Ford, marca norte-americana, desenvolveu esse sistema no início dos anos 1900, o que aumentou a produtividade e reduziu os custos. Inclusive, foi nessa época que os carros ficaram mais acessíveis ao público.

Em 1908, a Ford lançou o Ford T, o primeiro carro do mundo a ser produzido em massa. A montadora inovou por produzir um automóvel barato, confiável e de baixa manutenção. O veículo era destinado para a classe média americana, sendo que a marca vendeu mais de 15 milhões de unidades.

A corrida automotiva também atingiu a Europa, que aumentou sua frota de carros e de empresas fabricantes. Alguns exemplos são: na França, Berliet, De Dion-Bouton e Rapid; na Itália, Alfa-Romeo e  Fiat; na Alemanha, Mercedes-Benz (mencionada acima); e na Suíça e Espanha, a luxuosa Hispano-Suiza. Todas essas montadoras aplicavam o modelo de fabricação em série.

Automóveis no Brasil

A partir de 1956, no governo de Juscelino Kubitschek, as multinacionais começaram a montar seus automóveis no Brasil, fabricando caminhões, caminhonetes, furgões, jipes e também carros de passeio. Por exemplo, a Kombi, queridinha de muitos brasileiros, foi um dos primeiros carros produzidos totalmente em território nacional. 

E aqui vai uma curiosidade sobre esse veículo: o nome “Kombi” foi pensado justamente para dar uma ideia de combinação. As pessoas a usavam (e ainda usam) tanto para o transporte de cargas quanto de passageiros. Assim, com o passar dos anos, as montadoras tanto no Brasil como no restante do mundo foram desenvolvendo automóveis cada vez mais confortáveis e originais, levando em consideração aspectos como rapidez, variedade e qualidade. 

Evolução do carro – modelos elétricos

Seguindo com nossa análise sobre a evolução do carro ao longo dos anos, é provável que o carros elétricos tenham surgido bem antes do que você imagina. Em 1888 foi lançado na Alemanha o primeiro modelo: o Flocken Elektrowagen, criado pelo empresário Andreas Flocken. O automóvel era similar a uma charrete de quatro rodas, com um motor de 0,7 quilowatt (kW) e uma bateria de 100 quilos (kg), e que podia chegar a 15 km/h. 

Desde então, a produção de veículos elétricos teve várias ondas passageiras, tendo atingido o auge em 1912. Entretanto, foram os carros a combustão interna que realmente ganharam espaço. Isso se deve a pelo menos três motivos: produção em cadeia, o que tornou o preço desses automóveis mais barato; descoberta de reservas de petróleo, que fez com que a gasolina fosse uma mercadoria acessível; e más condições técnicas, visto que as infraestruturas de eletricidade eram precárias na época.

Mais recentemente, em 2017, a venda anual de carros elétricos superou a barreira de 1 milhão de unidades pela primeira vez na história. Com isso, muitos especialistas acreditam que esses modelos aos poucos estão se consolidando no mercado. Tanto é que alguns países, principalmente os da Europa, já começaram a impor restrições para circulação e venda de automóveis a combustível.

Vale citar ainda a questão do meio ambiente. Diferente do motor a combustão, o motor elétrico não emite gases poluentes. A queima de combustíveis fósseis é um dos maiores causadores do aquecimento global, além de ser prejudicial à saúde. Assim, pensando no caráter sustentável, o carro elétrico é a melhor opção.

Evolução do carro – modelos autônomos

Os carros autônomos, ou seja, que conseguem “dirigir sozinhos”, já são uma realidade. Por exemplo, alguns modelos que existem no Brasil são: Audi A5, BMW Série 5, Volvo XC90,  Tesla Model 3 e Mercedes-Benz Classe E. Entre outras coisas, esses veículos conseguem acelerar, virar o volante, frear e permanecer na faixa sozinhos. Alguns deles também possuem sensor de ponto cego e reconhecem placas de trânsito.

Vale mencionar que, até o momento, não existe um veículo 100% autônomo disponível no mercado. Então, tanto para os modelos citados acima como para os demais, é preciso que haja um motorista dentro do automóvel para monitorar o trajeto e, caso aconteça algum problema, assumir a direção. É por isso que alguns especialistas definem essa atual autonomia presente nos automóveis como “restrita” ou “relativa”.

Ainda assim, as tecnologias empregadas chamam a atenção e marcam um novo momento no processo de evolução do carro. A tendência é que as marcas não demorem muito para disponibilizar os carros totalmente autônomos ao público. Nesse sentido, o CEO da Volvo, Jim Rowan, declarou que a tecnologia para a autonomia total do veículo já existe, mas esbarra na regulamentação.

Portanto, as inovações e o desenvolvimento tecnológico marcam a história automotiva. É importante mencionar ainda o impacto social dos automóveis, afinal muitas pessoas na sociedade hoje possuem carro. Além disso, existe a sustentabilidade no setor automobilístico, pois os motores elétricos não prejudicam o meio ambiente. Todas essas mudanças na indústria automotiva estão revelando uma tecnologia veicular cada vez mais avançada. Nós aqui estamos ansiosos para acompanhar os próximos passos da evolução do carro. E você?

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