Na opinião de grande parte dos motoristas, o odômetro é um dos grandes medidores do desempenho de um carro, especialmente em uma revenda. Saber a quilometragem do veículo é um passo fundamental para entender seu ciclo de vida — afinal, ninguém quer gastar com um carro que não vai durar na estrada, não é mesmo?
Mas há um porém nessa história: quilometragem alta ou baixa pode não ser tão determinante na hora de bater o martelo ao comprar (ou vender) um veículo usado. Isso, no entanto, não quer dizer que você não deva ficar de olho nos números. Entenda neste artigo a real importância da quilometragem na venda do carro, além de entender como o tempo de uso impacta (ou não?) em seu desempenho!
De olho no painel: o que a quilometragem do veículo representa?
O odômetro pode ser apenas parte da história de um carro, mas carrega consigo alguns dos capítulos mais importantes para se entender por onde ele esteve. Mesmo ao desconsiderar fatores mais específicos que impactam em seu desempenho, como os hábitos de uso e manutenção, é inegável que um veículo mais utilizado vem com uma quilometragem mais alta.
No entanto, não há uma quilometragem ideal ao buscar um seminovo. Isso porque mesmo um carro com mais de cem mil quilômetros rodados, o que já é considerado um número bastante expressivo, pode estar mais conservado que um com meros dez mil quilômetros no odômetro. O que nos leva ao próximo ponto…
A quilometragem é determinante para escolher um carro usado?
Resposta curta: não. Muito embora seja, sim, preferível investir em um seminovo com o mínimo possível de quilômetros rodados, não é a quilometragem que estabelece a qualidade ou mesmo a longevidade dele.
Além do mais, um ponto muito importante na hora de escolher seu carro usado é se certificar de que o odômetro não foi alterado. Mesmo sendo crime de estelionato, de acordo com o Código Penal, esta é uma prática que ainda encontra espaço no mercado. Por isso, é fundamental se atentar a detalhes como:
- Se o desgaste do veículo condiz com sua quilometragem;
- Se o número corresponde ao ano de fabricação (lembrando que, em média, um carro roda entre 15 a 20 mil km por ano);
- Se ele possui documentação completa e atualizada.

O que mais influencia no desempenho e valor de revenda de um carro?
1. Uso
Além dos comportamentos negligentes, alguns hábitos ao volante podem cair no chamado uso severo, mesmo não parecendo prejudiciais. Por exemplo, um carro que roda apenas em trajetos curtos (de até 6 km) não permite que o motor atinja a temperatura ideal para a queima do combustível, sobrecarregando o sistema.
Por isso, não se engane: mesmo aquele veículo que “quase não saía de casa” pode apresentar riscos para seu funcionamento.
2. Manutenção
Até o veículo mais bem cuidado precisa de uma dose regular de revisões para que esteja em condições de revenda. A manutenção automotiva é fundamental para a saúde do carro, dando atenção especial para a troca de fluidos (óleo, fluido de freio, fluido de transmissão…) e o estado dos pneus para garantir a performance ideal.
Os cuidados com um carro na hora da revenda vão muito além da quilometragem. Por mais importante que ela seja para estimar o uso de um veículo, ela é apenas um dos parâmetros nos quais o motorista deve se atentar para que encontre o melhor desempenho em quatro rodas.
Contar com uma Proteção Veicular completa também é essencial para manter um veículo em sua melhor versão. A Associação Múltipla, além de disponibilizar uma Assistência 24h que opera em todo o território nacional, oferece uma série de vantagens para quem procura cuidar da saúde de seu carro, como alinhamento e balanceamento gratuitos e uma rede credenciada de postos de combustível de qualidade — com descontos exclusivos para Associados.
O importante é não perder de vista o que realmente importa: um carro pronto para estar ao seu lado nos melhores momentos da vida!
Fontes utilizadas: Quatro Rodas (1, 2), Unidas Seminovos, Webmotors, InstaCarro, Cenex, Honda Universe.
